Sensações desconhecidas são sempre uma surpresa em nossas vidas. Algo que parecia tão bom até tão pouco tempo, hoje lhe parecer monótono, ou mesmo comum e normal é totalmente irreal quando você reflete sobre isso.
Não sentir mais o frio na barriga, as náuseas pelo nervoso, a empolgação pela presença, a vontade de falar, de saber, de ficar falando coisas avulsas só por falar, a sensação de alivio quando a espera acaba! São sentimentos maravilhosos, sem dúvida. Quantas vezes você não quis sentir ao menos um desses sentimentos? Quantas vezes se torturou por não sentir nenhum?Todas essas vezes foram doloridas e cruéis, sofríveis. Mas, e quando você não sentir mais nenhuma delas? Tendo todos os motivos para sentir a todas? Seria como? Mais fácil? Menos doloroso? A resposta é não. Um simples não.
É engraçado como só queremos as coisas quando estão longe, quando podemos apalpar elas, nós as jogamos ao vento como se semeássemos mostarda!
Hoje não quero mais falar, já não pulo de alegria pela presença, não faço mais questão de ver, de sentir e de escutar, a distância não dói mais como antes, o sono voltou e os sonhos acabaram a conversa é meramente técnica, deveras maçante! Os sentimentos extinguiram-se, a vida voltou a sua forma comum e abstrata, e o mais simples de tudo isso, você já não tem mais graça.
E isso só confirma o primeiro texto aqui postado: http://littlethingsbia-almeida.blogspot.com/2009/01/olhando-pela-janela-doce-brisa-do-vero.html
Tendo graça ou não, estou sempre aqui pra compartilhar o que quer q seja! ;)
ResponderExcluirHeheehehe finalmente um comentário que eu sempre quis fazer, um comentário que eu varias vezes pensei em dividir com as pessoas mas que nunca surgiu a oportunidade... Mas uma vez eu me meto a falar daquilo que eu não entendo, mas é justo porque disso muito pouco se pode compreender mesmo. Mas deixa de misterio, o amor, ou o que liga as pessoas, de modo mais geral, é a questão que me suscitou o seu texto. Tem uma imagem que me é muito cara e que eu carrego comigo sem comenta-la desde que eu ouvi ela da primeira vez no colegial, é o de um dos infernos da divina comédia do dante o inferno dos amantes. Nesse inferno os amantes ficavam num turbilhão eterno desejando loucamente se encontrar e nadando com todas as forças um em direção ao outro sem nunca obter sucesso. O amor no mundo real tem muito a ver com essa imagem, só que no mundo real existem esses encontros ocasionais, raros e preciosos como excessão a regra do turbilhão que mantem as pessoas separadas. Muitas vezes estar a o alcace do toque não é o suficiente para que haja um encontro entre duas pessoas, mas o amor é uma disposição estranha em fazer a excessão desses encontros se transformar na regra. É uma tarefa impossível, mas agradável ao mesmo tempo na medida que nos movimenta^^ Em todo caso mesmo quando esse movimento falha ainda é melhor ter alguém do seu lado pra compartilhar a solidão e o tédio talvez?^^
ResponderExcluirÉ realmente estranho quando sentimentos antes tão intensos simplesmente desaparecem, acho que é do ser humano se acostumar com as coisas, por mais dolorosas que elas sejam, tenho pra mim que isso faça parte da evolução humana, afinal se não fosse assim estariamos fadados a um ciclo de curta duração, muito doloroso, ou pior im ciclo de longa duração com mais dor ainda, ao menos creio eu...belo texto Bia !
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