quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Só para constar

Nunca fui fã de heavy metal e seus derivados, ou qualquer coisa que você prefira chamar, como vertentes, salvo em épocas conturbadas da vida, vulgo adolescência rebelde, lá pelos 15 anos.
Mas decidi deixar essa parte de lado, e só para constar, isso não se classifica como uma postagem é mais uma dica, além disso, a música se encaixa bem com o perfil do blog, além do meu miguxo querido ter indicado (sei que você vai odiar que eu tenha te chamado de miguxo, mas tudo que posso dizer é ooooouuuuuunnnnnnnn pra você) e que a música é linda e você tinha razão Fê.


Windmill

Time goes wherever you are
time is your guiding star
That shines all through your life
makes you feel and move

My dreams are out in the far
so are yours apart
Of secret fairy tales
dripped on the wings of o
mystery Mill

Windmill, windmill, keep on turning;
show me the way
take me today
Windmill, windmill, hearts are yearning
longing for love and a chance to be free

Don't feel alone and depressed
someone will come at last
To soothe your stumbling mind
to keep it away from the evil storm

Windmill, windmill, keep on turning;
show me the way, take me today
Windmill, windmill, hearts are yearning
longing for love and a chance to be free


Moinho de Vento

O tempo passa onde quer que você esteja
O tempo é sua estrela guia
Que brilha através de toda sua vida
Faz você sentir e mover

Meus sonhos estão distantes lá fora
Assim como uma parte dos seus
Secretos contos de fada
Gotejando nas hastes de um
Misterioso moinho

Moinho de vento, moinho de vento, continue girando
Mostre-me o caminho, leve-me hoje
Moinhos de vento, moinho de vento, corações estão ansiosos
Almejando amor e uma chance de serem livres

Não se sinta deprimido e sozinho
Alguém virá afinal
Pra acalmar sua mente hesitante
Mantê-la afastada da tempestade maligna

Moinho de vento, moinho de vento, continue girando
Mostre-me o caminho, leve-me hoje
Moinhos de vento, moinho de vento, corações estão ansiosos
Almejando amor e uma chance de serem livres


Ouvindo: Windmill - Helloween

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Nada a declarar

''Oh, kiss me beneath the milky twilight

Lead me out on the moonlit floor

Lift your open hand

Strike up the band and make the fireflies dance,silver moon's sparkling

So kiss me''

Nessa semana não tenho nada de muito poético e caótico a escrever. Cheguei as mesmas conclusões de sempre: a vida me cansa, estou velha e mais chata a cada dia que passa, tenho um sono descomunal e o aquecimento global está me fritando, e me proporcionando boas crises de cefaléia.
Nem sempre as coisas acontecem como queremos (to contando uma novidade né?), mas enfim, não há muito que se fazer a respeito, além de viver e se hidratar com esse calor africano que assola a terra da garoa.
Se divertir é muito bom, antes que me esqueça, e agradeço a todos que me proporcionam essa diversão, em especial meus amigos e amigas que eu tanto amo, e que são tão lesados quanto eu (sem citar nomes, falou em lesado eles já sabem quem são).
É isso o que eu tenho para concluir, acho. Não sofri grandes emoções essa semana ou talvez a cefaléia me impeça de transferir essas emoções ao papel hoje, tentarei outro dia e antes que me esqueça, a seqüência de Crepúsculo, o Lua Nova é ruim pra caramba, livro chato e maçante!!!

Ouvindo: Kiss me - Sixpence none the richer


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

É estranho

Sensações desconhecidas são sempre uma surpresa em nossas vidas. Algo que parecia tão bom até tão pouco tempo, hoje lhe parecer monótono, ou mesmo comum e normal é totalmente irreal quando você reflete sobre isso.
Não sentir mais o frio na barriga, as náuseas pelo nervoso, a empolgação pela presença, a vontade de falar, de saber, de ficar falando coisas avulsas só por falar, a sensação de alivio quando a espera acaba! São sentimentos maravilhosos, sem dúvida. Quantas vezes você não quis sentir ao menos um desses sentimentos? Quantas vezes se torturou por não sentir nenhum?Todas essas vezes foram doloridas e cruéis, sofríveis. Mas, e quando você não sentir mais nenhuma delas? Tendo todos os motivos para sentir a todas? Seria como? Mais fácil? Menos doloroso? A resposta é não. Um simples não.
É engraçado como só queremos as coisas quando estão longe, quando podemos apalpar elas, nós as jogamos ao vento como se semeássemos mostarda!
Hoje não quero mais falar, já não pulo de alegria pela presença, não faço mais questão de ver, de sentir e de escutar, a distância não dói mais como antes, o sono voltou e os sonhos acabaram a conversa é meramente técnica, deveras maçante! Os sentimentos extinguiram-se, a vida voltou a sua forma comum e abstrata, e o mais simples de tudo isso, você já não tem mais graça.
E isso só confirma o primeiro texto aqui postado: http://littlethingsbia-almeida.blogspot.com/2009/01/olhando-pela-janela-doce-brisa-do-vero.html

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Palavras avulsas

Eu realmente não espero ir para casa
Eu não espero ver mais nada
Pois tudo que aqui estava me seguiu

Talvez com uma martelada
Com uma lua quebrada
Com as esperanças despedaçadas
Ninguém mais esperará por você

Você ainda está vivo
Disso você não consegue fugir
Embora esteja rastejando
Até simplesmente sumir

A lua está cheia
E você está morto
Sem saber onde está
E não sabe para onde vai
Mas é certo que você virá até mim

Rasteje até cair
Caia para implorar
E saia como se nunca tivesse conhecido esse lugar



Ouvindo : Full Moon - The Black Ghosts

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ausência

Sempre tentei encontrar uma razão para tudo isso
Nunca compreendi o que se passou e o que se passa comigo
Você, ainda é uma voz
Em meio a um mundo desconhecido

Ainda que a compreensão não venha até minha mente
Eu nunca me julguei inocente
Nesse amor que me arrebatou veemente

Nunca esperei mais do que compreensão
Embora, de mim mesma sempre recebi repreensão
É difícil não tentar parar de te amar
E tentando isso é impossível não chorar

São versos avulsos como esses
Que passam pela minha mente
Quando você está ausente
Sua ausência é como um devaneio
No qual me apego com sublime desespero

Não espero que você
Tudo isto entenda
Só gostaria que, sabendo disso
Você se surpreenda
E entenda
Que sem você
Minha vida não possui sustento.



Ouvindo : I gotta find you - Joe Jonas

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Absorta

Morrer é fácil, difícil é viver! Isso é um fato ao qual todos deveriam aceitar. O medo da morte é um dogma aceito por todos nós desde o momento em que nascemos até os últimos segundos de agonia nos pesarosos leitos da sombra que nos oprime por toda vida.
Muitos de nós temos por certo que esse será o momento mais difícil. Eu não. Creio que seja o momento mais fácil. Ele é sereno, triste e derradeiro. Depois dele, não nos preocuparemos mais com nada mesmo.
Difícil mesmo é viver, quando não se tem certeza do que é vida. Decisões, escolhas, que farão parte de todo o restante da vida, são muito mais pesarosas do que fechar os olhos para o descanso eterno.
Podem achar que este texto tem um ar fúnebre, porém não é essa a mais verdadeira das intenções por de trás dele, e sim apenas o sentimento que ele nos trás pela imposição de temer a escuridão eterna, que não deveria ser considerada assombrosa, por já termos passado pela claridade desenfreada e injusta, chamada vida.
Viver é difícil, escolher é mais ainda. E o pior de tudo é escolher na certeza do arrependimento tardio.

"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi".
Henry David Thoreau


Ouvindo: Clair De Lune - Debussy